Em outubro deste ano, a Workwell teve o prazer de apresentar o Wellbeing Summit 2021 – Humaniza-te: Do bem-estar individual ao sucesso das empresas, com o intuito de partilhar conhecimento e promover ações que melhorem o bem-estar e saúde no trabalho dos colaboradores.
Numa pesquisa que a Workwell realizou aos participantes do evento, ficou claro que os temas de mais urgente aplicação nas empresas, são ações ligadas ao desenvolvimento pessoal e saúde mental. A maior parte dos inquiridos acredita ser necessário avaliar riscos psicossociais nas empresas para melhor se perceber onde estão as fontes de stress e adotar programas de bem-estar e prevenção que envolvam iniciativas onde os colaboradores se sintam ouvidos e as suas necessidades sejam reconhecidas.
Conheça as soluções de bem-estar desenvolvidas pela Workwell para 2022 e comece a planear o próximo ano!
Após estas reflexões convidámos várias profissionais da área dos recursos humanos, das mais conceituadas empresas, para conhecer as suas opiniões sobre esta temática e quais os seus conselhos para as empresas adotarem em 2022.
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Conheça o que a nossa primeira convidada, Carla Barros, responsável pelo programa de bem-estar da EDP, tem a dizer:
“Pensando nas tendências emergentes de saúde e bem-estar para 2022, existe uma elevada preocupação com o equilibro entre a vida profissional e pessoal e o impacto do excesso de horas de trabalho, que segundo os estudos de mercado aumentaram de forma genérica com a pandemia. O stress e a ansiedade são fatores cada vez mais apontados como principais riscos para o desempenho das empresas, pelo que o bem-estar será uma das prioridades estratégicas para a sustentabilidade das organizações.
Outra tendência crescente está relacionada com a adaptação das iniciativas de bem-estar de acordo com as necessidades de cada colaborador. A diversidade da oferta no segmento de bem-estar ganha uma nova relevância para responder à diversidade presente nas organizações. Somos todos diferentes, por isso ter uma oferta diversa que vá de encontro às reais necessidades das nossas pessoas é fundamental.
O mais relevante é liderar com tolerância e empatia. Cada vez mais temos o exemplo de organizações como a Workwell que fazem este tipo de seminários e que juntam pessoas de diferentes setores para dar o seu testemunho. Este tipo de eventos é importante para fomentar a troca de ideias entre empresas, influenciando-as e trazendo boas práticas para todas.”
A Natália Bernardo, Associate Director Health&Benefits na empresa Willis Towers Watson, acredita que:
“No que diz respeito às tendências de saúde e bem-estar para 2022, é importante apostar em disponibilizar instrumentos de gestão da saúde mental, física (principalmente no que toca à nutrição) e financeira dos colaboradores. As empresas devem ainda investir numa maior consciência da importância da literacia na saúde e articulação entre as várias áreas de investimento na gestão da saúde dos colaboradores. Como não podia faltam, a flexibilidade e adequação ao modelo de trabalho híbrido é outra forte tendência.”
Irene Vieira Rua, Diretora de Recursos Humanos na empresa Doutor Finanças, conta-nos que:
“A palavra chave no futuro do bem-estar em contexto organizacional é, no meu entender, a flexibilidade. Carga horária rígida e trabalho presencial são algumas características do modelo de trabalho tradicional que têm vindo a ser questionadas, e bem! Cada vez mais as empresas têm de caminhar no sentido daquelas que são as necessidades, motivações e inquietudes das suas pessoas e isto só se consegue com um grande jogo de cintura ou, por outras palavras, flexibilidade!
Está na hora das empresas se mentalizarem que o mesmo modelo não serve a todos e que o seu contributo para o bem-estar das suas pessoas será tanto maior quanto mais personalizado e “à medida” das necessidades for. Esta flexibilidade também joga um papel determinante na hora de atrair e fidelizar (sim, fidelizar! Toca a banir o reter do vocabulário de gestão de pessoas) talento e, consequentemente, para a competitividade das organizações.”
Por fim, Mariana Moura, Happiness Manager na PHC Software, revela que:
“O bem-estar corporativo deve ser trabalhado diariamente. Não basta ter um conjunto de ações e iniciativas. É preciso que façam parte da cultura da empresa. Dar condições e autonomia para um rendimento de topo é imperativo numa cultura organizacional. Apostar na comunicação interna, fomentando a transparência da liderança e ser gentil e cuidadoso deve ser o lema de qualquer líder organizacional. A cultura tem um impacto incrível nas pessoas e nos resultados, por isso é necessário trabalhá-la de forma profissional.”
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