Até agora, a felicidade sempre esteve ligada a uma questão bastante filosófica, porém, na realidade é uma ciência. As melhores universidades do mundo têm programas focados na felicidade no trabalho, bem-estar organizacional e psicologia positiva.

É precisamente o surgimento da psicologia positiva que nos permite ter um outro olhar para as pessoas. Esta área está na base da felicidade e consiste em começar a olhar para os talentos das pessoas e os seus pontos fortes individuais.

O papel da organização é disponibilizar aos funcionários processos e condições de trabalho adequados. Esta é a maneira de permitir que o talento será desenvolvido e notado. Esta também é a forma dos objetivos individuais de cada colaborador se alinharem aos objetivos da empresa. Em última análise, tudo isto significa felicidade organizacional.

Qual é o ponto de partida para caminhar rumo à felicidade no trabalho?

A primeira coisa é observar qual é a cultura e quais são os valores da empresa. Para transformar as empresas em ambientes positivos é fundamental observar a cultura e valores das empresas que são refletidos justamente nas ações dos líderes e gestores da organização.

Portanto, o ponto de partida para promover um programa de saúde voltado para a felicidade no trabalho é observar como os gestores agem. Isso, além de avaliar se essa cultura coloca o bem-estar das pessoas que a compõem no centro da sua estratégia.

E o bem-estar, nesse sentido, envolve tanto a vida pessoal quanto profissional dos colaboradores. Portanto, é necessário que as ações voltadas para a felicidade no trabalho sejam abrangentes. Ou seja, a empresa deve cuidar das pessoas em relação a tudo o que acontece na vida delas.

Programa de saúde

O primeiro passo para começar a caminhar em direção à felicidade no trabalho é criar um programa de saúde. O que se segue é centrar esta cultura nas pessoas.

Para criar ambientes de trabalho felizes é necessário projetar uma cultura em que tenhamos a certeza de que as pessoas estão realmente no centro da estratégia.

É fácil decidir apostar nas pessoas e torná-las o centro da organização, é necessário analisar se esta decisão está a ser posta em prática e através de que medidas.

Além disso, isto faz com que os colaboradores sintam que a empresa não é coerente e  está a apostar neles de forma genuína

Por isso, é fundamental traduzir para o contexto do dia a dia em ações concretas.

A segunda questão seria acompanhar gestores e líderes com ferramentas de crescimento pessoal. Estes profissionais devem ser treinados na liderança de pessoas e na gestão de emoções, adquirindo competências profissionais essenciais, tais como flexibilidade, adaptabilidade e resiliência, entre outras.

Além disso, as empresas que realmente focam a cultura no Bem-Estar dos seus colaboradores, partilham algumas ideias em comum.

1 – Ouvir os colaboradores

Nas empresas para as quais as pessoas são importantes, é-lhes perguntado o que precisam e o que valorizam. Isto pode parecer muito simples, mas na verdade é um caminho direto para o bem-estar organizacional.

2 – Propor ações

Uma vez que as perguntas certas são feitas e as respostas são ouvidas com atenção, é altura de propor ações concretas.

Não adianta dar aulas de ioga no escritório se a equipa não comparecer ou não mostrar interesse. E porque é que isso aconteceria? Por não perguntar aos colaboradores o que precisam e desejam? Ações adequadas estão alinhadas às necessidades específicas dos trabalhadores da organização.

Existem inúmeras ações que as empresas podem apresentar aos colaboradores e analisar quais surtem melhores resultados e mais bem-estar. Entre estas atividades, que podem ser feitas semanalmente ou mensalmente, estão a quickmassage, , teleconsultas em várias especialidades de Bem-Estar. Porém antes de sugerir ou apresentar estas atividades é importante ouvir as necessidades dos colaboradores e perceber se têm interesse nas mesmas.

Uma mudança de paradigma

Está comprovado que bem-estar gera produtividade e é claro que este é um fator muito importante no nível empresarial.

Muitos são os estudos que afirmam que cuidar dos colaboradores e acompanhá-los no seu bem-estar psicológico e físico, acaba por gerar produtividade dentro da empresa.

Quando as pessoas estão bem, pensam e agem melhor, são mais criativas e inovadoras, o que gera melhores resultados no dia a dia das empresas.