Nos últimos anos, o bem-estar no trabalho consolidou-se como uma prioridade estratégica para empresas em Portugal e na Europa. A crescente consciencialização sobre a saúde mental e física no trabalho tem transformado a forma como organizações se relacionam com os seus colaboradores.
A origem do Bem-Estar no trabalho
Embora o conceito de bem-estar no trabalho remonte ao início do século XX, foi nas décadas de 1970 e 1980 que ganhou tração. Inicialmente, o foco estava na saúde física, com a implementação de programas básicos, como ginástica laboral e exames médicos.
No entanto, à medida que pesquisas começaram a destacar o impacto da saúde mental no desempenho profissional, as empresas passaram a adotar uma visão mais holística. Nos anos 90, termos como “equilíbrio entre trabalho e vida pessoal” e “qualidade de vida” emergiram, ampliando a abrangência do bem-estar para incluir dimensões emocionais e sociais.
O papel central da saúde mental nas organizações
A saúde mental tornou-se um dos pilares do bem-estar no trabalho e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 4 pessoas enfrenta transtornos mentais a cada ano, impactando diretamente as empresas.
Os efeitos incluem aumento do absentismo, redução de produtividade e maiores custos com saúde. Para mitigar esses desafios, empresas têm implementado políticas de apoio psicológico e programas que promovem resiliência emocional.
Pesquisas apontam que 80% dos colaboradores acreditam que os empregadores devem cuidar da saúde mental dos seus trabalhadores, evidenciando uma mudança cultural importante.
Impactos da pandemia de COVID-19
A pandemia acelerou a adoção de políticas de bem-estar corporativo. Durante o período de maior incerteza, 43% dos trabalhadores europeus relataram aumento de stress, de acordo com a Eurofound.
Para responder a esta realidade, muitas empresas introduziram:
- Horários flexíveis;
- Programas de apoio psicológico;
- Recursos de bem-estar online.
Essas medidas solidificaram o bem-estar como uma peça essencial na gestão de crises e na construção de culturas organizacionais mais saudáveis.
Mas quais os benefícios?
Investir no bem-estar da sua empresa não é apenas uma responsabilidade social; é também uma inteligente estratégia de negócio . Segundo a Gallup, empresas que adotam programas de bem-estar observam:
- 25% menos absentismo;
- 21% mais produtividade.
Além disso, colaboradores que se sentem valorizados demonstram maior lealdade, resultando em menor rotatividade e maior competitividade no mercado de trabalho.
Por onde começar?
Para maximizar os benefícios, as iniciativas de bem-estar devem ser adaptadas às necessidades da equipa. Aqui estão algumas estratégias:
- Identificar necessidades: Realizar pesquisas ou reuniões para compreender os principais desafios enfrentados pelos colaboradores.
- Criar um ambiente saudável: Espaços de relaxamento, pausas regulares e políticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional são fundamentais.
- Disponibilizar recursos de apoio: Ofereça serviços de aconselhamento e workshops de gestão de stress.
- Promover comunicação aberta: Estimule um ambiente onde os colaboradores se sintam à vontade para partilhar preocupações.
- Celebrar conquistas: Reconheça progressos e sucessos, reforçando a cultura positiva da empresa.
Conclusão
O bem-estar corporativo está longe de ser uma moda, transformou-se em um dos pilares das empresas modernas. Mais do que um investimento, é uma forma de criar ambientes de trabalho mais produtivos, saudáveis e sustentáveis. Ao priorizar o bem-estar dos seus colaboradores, as organizações garantem um futuro de sucesso para todos.
Não sabe por onde começar ou precisa de ajuda com alguma iniciativa? Entre em contato AQUI e veja o que as empresas que fazem parte da comunidade da Workwell estão a fazer para transformar o bem-estar numa vantagem de negócio!